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A ex-mulher do autor do atentado à PF afirmou: "Ele tinha a intenção de matar Alexandre de Moraes."

  • Foto do escritor: Esdras Marconio
    Esdras Marconio
  • 14 de nov. de 2024
  • 2 min de leitura

Homem que detonou explosivos participou de acampamentos golpistas em Santa Catarina após a derrota de Jair Bolsonaro. Na casa usada por ele no Distrito Federal, a polícia encontrou inscrições relacionadas ao 8 de janeiro e mencionando plano de bomba.


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Encontrada pela Polícia Federal no interior de Santa Catarina, a ex-mulher de Francisco Wanderley Luiz, autor do ataque à bomba na Praça dos Três Poderes, disse a agentes da Polícia Federal que ele “queria matar o ministro Alexandre de Moraes e quem mais estivesse junto na hora do atentado”.

As informações foram registradas informalmente pela PF e ela está sendo conduzida à delegacia para formalizar todas as declarações em depoimento formal.

Daiane, a ex-companheira do autor do atentado, disse ainda aos agentes da PF em Santa Catarina que o Francisco Wanderley chegou a fazer e compartilhar pesquisas no Google para planejar o atentado que executou ontem.

O criminoso fazia parte de grupos radicais — e a PF investiga os laços dele com outras pessoas.

Segundo o relato, assim que recebeu os registros das pesquisas feitas pelo ex-marido, Daiane perguntou: "Você vai mesmo fazer essa loucura?".

Francisco Wanderlei Luiz, ex-candidato a vereador em 2020 pelo PL de Santa Catarina, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, era conhecido por publicar ameaças contra ministros do STF, políticos e outras figuras públicas nas redes sociais. Segundo um informe da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), obtido com exclusividade pelo blog.

Ainda segundo apuração do blog, a PF encontrou, no Distrito Federal, inscrições no espelho da casa ocupada por Francisco relacionadas aos eventos de 8 de janeiro.

Em um perfil pessoal no Facebook com o nome de Tiü França, como era popularmente conhecido, ele publicou cerca de 30 mensagens que “antecipavam” o ataque.

“Entrego minha vida para que as crianças cresçam com liberdade. Que o coração de pedra dos homens maus e injustos derreta igual açúcar”, publicou Francisco.

“Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas”, escreveu o homem, antes de citar nomes como José Sarney, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso.

 
 
 

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